Em algum lugar distante
de minha alma desolada
carrego o luto constante
de um dia sem alvorada.
Eis de ti me desencante
toda a paixão confinada
e eis exilada se encante
com a alma despertada.
Além de luto é saudade
da regressão venturosa
de uma rosa no jardim.
O portão da eternidade
fica no arco-íris da rosa
que fica dentro de mim.
Afonso Estebanez
(In coleção de “Rosas do Oriente”)
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