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31 de out. de 2013

MEU CORAÇÃO AGRADECE...


Aprendi, com inefável proveito espiritual, as maiores lições da vida: da fraternidade, da esperança, da solidariedade humana e do amor sem limites. Devo esse contentamento aos “deuses” de minha página, sem nenhuma exceção, que de meu aniversário se lembraram. Vivi, por vezes banhado em lágrimas, um dos mais sublimes momentos de minha vida. Aprendi que SÓ O AMOR VALE A PENA. Em cada mensagem me veio numerosa energia de amor fraterno, amizade, carinho, doçura e generosidade. Bênçãos que me solidificam mais a vontade de viver na certeza de que todos vocês me amam com a mesma medida de meu amor por todos vocês. Aprendi que nesta vida HÁ SENTIMENTOS ETERNOS que são atributos da alma igualmente eterna. Meu coração agradece por esse amor que justifica nossas vidas, colocadas sob a eterna vigilância de Deus, nosso Pai!


[Agradecimentos do poeta aos votos recebidos, pelo amigos do Facebook,  por ocasião da passagem seu aniversário, 30 de outubro de 2013.]

22 de out. de 2013

UMA FLOR AINDA ME RESTA


Meu coração ainda não pulsou refeito
daquele amor ferido que me despojou
do sonho reluzido que restou desfeito
no jazigo do peito onde me confinou.

Do cântico do mar insone se fez leito
a noite de penar onde me deito e vou
no destino dos barcos a tirar proveito
a despeito dos dias que a maré levou.

Só eu posso tirar o véu da eternidade
a alma exaurir com infinita liberdade
e só viver o bem que por amor eu fiz.

Fez-me a vida partícula do universo,
ou pólen da palavra na raiz do verso
o oráculo que faz a flor nascer feliz.

Afonso Estebanez Stael 

– 21.10.2013

18 de out. de 2013




''CHUVA NO MOLHADO''


Gosto da chuva no telhado...
As goteiras me fazem pensar
nos pontos finais que deixei
de colocar na minha história.

Gosto da chuva no molhado...
Os canteiros me dão lembrar
dos jardineiros que ficaram
com sementes na memória.

Gosto de causas sem efeito...
De maus sonhos sem motivo
de morrer sem ser preciso
por ter fama sem proveito.

Gosto das coisas como são...
Da vida como um desterro
da sombra indo ao enterro
da sombra morta no chão...

Afonso Estebanez Stael

[Tela by Vladimir Stroozer]

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