Tantas paixões meu cavaleiro errante
triste figura andante em mim venceu...
De eterno amor por sua doce amante
bem mais que eternamente padeceu...
Deu expressão ao asno e ao rocinante.
Aos guerreiros do amor deu o apogeu.
Aos moinhos de vento o vago instante
da reinvenção do sonho que morreu...
Revi meu Dom Quixote de La Mancha...
O escudeiro... O cavalo e a augusta lança
contra os dragões do inferno sob o céu...
Quando uma simples chuva de verão
derreteu – qual num passe de ilusão –
a minha Dulcinéia de papel...
Afonso Estebanez
Grande poeta e amigo, os poetas são sempre cavaleiros errantes, Don Quixote dos versos, grande abraço e beijo no seu coração !!!
ResponderExcluirNa Arte de Cervantes,a obra Don Quixote,me fez maior!
ResponderExcluirBelo belo post!
Viva La Vie!