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10 de jan. de 2010

LEMBRANÇAS DE PAQUETÁ



Paquetá! – aqui estou de face revelada
ao fado de rever-te se ora me destinas
tua história de amor e glória recontada
no diário natural de tuas obras-primas.

Tenho saudade da saudade antecipada
que já sentia da canção das casuarinas
ao desmaiar no alvor da lua repousada
a luz do dia à flor das águas cristalinas.

Paquetá! – infinita luz entre dez milhas
de auroras e crepúsculos tintos de mel
de flor de flamboyant e banhos de luar.

Esmeralda pendente do colar das ilhas,
parte de um paraíso que restou do céu
d’algum éden celeste que caiu no mar.

Afonso Estebanez

2 comentários:

  1. Super lindooooooo.......sem comentários.
    Bom dia...Beijos e Beijos M@ria

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  2. Esta imagem me é familiar, minha ilha tem imagens assim, tão lindas quanto Paquetá. O poema é sensível, muito bonito!
    um abraço

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