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24 de ago. de 2009

Devaneios da uma da manhã...



Vês?
Não há poesia.
Somente a vida,
em preto e branco,
crua e nua.
Vês?
Foi-se o infinito...
As nuvens densas
toldam
as sendas da lua.
Ouves?
Vem do silêncio
esse cantar
tão sufocado.
E esse compasso?
É o coração
do violeiro
apaixonado.
Ouves?
O fogo baila,
rasga o tempo,
traz lembranças.
E as mãos sedentas
de um afago
prendem cordas...
Onde a viola guarda
os restos de esperança.

Patrícia Neme

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