
Se o coração transpôs tanta distância
havida entre minh’alma e teu destino
é provável que eu torne à tua infância
e retome os meus sonhos de menino.
Às vezes fim e às vezes circunstância
vez por outra esperança ou desatino,
vai meu amor num rio de abundância
como a infância num gozo repentino.
Prometo não deixar que essa tristeza
descendente da ausência de nós dois
seja herdeira comum dessa saudade.
Quiçá o amor nos seja uma surpresa
em que sonhar não seja mais depois
mas agora em tamanha eternidade...
Afonso Estebanez
(Homenagem a Vinicius de Moraes)
Maravilhoso poema! Aliás, nem sempre é possível descrever o que pensamos e só apreciar.
ResponderExcluirum abraço e bom final de semana
Boa noite!!
ResponderExcluirSe soubéssemos tudo aquilo
que está para acontecer amanhã,
a vida perderia o seu sentido;
pois os mistérios que ela nos
reserva são os incentivos para
acordar no dia seguinte!!
Um grande beijo!!
Lindíssimo!
ResponderExcluirEste espaço está maravilhoso, poemas, imagens, formatação e música...é incrivelmente belo!
ResponderExcluirum abraço
Meu coração esta em festa! Que alegria encontrar um blog repleto de humanidade. Parabéns!
ResponderExcluirBelíssimo Blog...tudo é perfeito!
ResponderExcluirParabéns, sempre, Poeta!
Abraços,
Reggina Moon