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20 de mar. de 2009

SONETO DA IMPERFEIÇÃO


É possível que esse mar
de tanto bater na encosta
pare no âmago da forma
d’alma perfeita da rocha

E é possível que o vento
degrane tanto o rochedo
que esbarre no substrato
do ser de pedra perfeito.

E tanto comigo mesmo
vou lutar estando preso
libertar meu ser preciso.

O que for remanescente
(o que dói e se ressente)
nem sempre é definitivo.

A. Estebanez

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