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20 de mar. de 2009

UM SONETO A QUATRO MÃOS


Quando você supôs que terminou
a loucura do amor que nos unia
e que, por ser tão longo, nos levou
a não pensar na dor que nos trazia,

o meu amor, que nunca descuidou
do amor, sofreu da mórbida agonia
de amargar na ventura que restou
tão louco amor extinto num só dia...

Mas, na verdade, a vida nos ensina
que é inútil sustentar uma ilusão:
até o amor um dia esvai, termina,

e a chama que ilumina o coração
fenece como a estrela vespertina
no entardecer sombrio da paixão...

Por: Théo Drummond & Afonso Estebanez

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