Muito perto de tua vida
em mar aberto perdida
a minha vida é sozinha
ai de minhas caravelas
eu pareço a vida delas
vivida dentro da minha
e essas velas arriadas
suas almas ancoradas
nessa agonia marinha
amor e cravo e canela
tua brisa e uma janela
reaberta para a minha
oh quando dia já morto
ancorado no teu corpo
vôo leve de andorinha
vou vivendo revivendo
e minha vida trazendo
a tua dentro da minha...
A. Estebanez
(Dedicado à meiga poetisa
Luh Oliveira – almadepoeta)
Nenhum comentário:
Postar um comentário