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19 de jun. de 2010
15 de jun. de 2010
1 de jun. de 2010
QUARTA ROSA DO ORIENTE

Tenho saudade da saudade dela
murmurando na brisa do jardim
que revejo do encanto da janela
aberta pelo céu dentro de mim.
A minha rosa é como a cidadela
da memória na torre de marfim
desse desterro de viver sem ela
num pálido crepúsculo sem fim.
Ela me traz de volta a sensação
de algum tempo futuro já vivido
no passado que não aconteceu.
Assim pressinto que no coração
essa doce ilusão me faz sentido
como sonho que se reconheceu.
Afonso Estebanez
murmurando na brisa do jardim
que revejo do encanto da janela
aberta pelo céu dentro de mim.
A minha rosa é como a cidadela
da memória na torre de marfim
desse desterro de viver sem ela
num pálido crepúsculo sem fim.
Ela me traz de volta a sensação
de algum tempo futuro já vivido
no passado que não aconteceu.
Assim pressinto que no coração
essa doce ilusão me faz sentido
como sonho que se reconheceu.
Afonso Estebanez
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