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26 de mar. de 2009

CRÔNICA POÉTICA DOS HERDEIROS DE GARVAIA (Modo 1)


Vocal denan vocal
flan hyat sobremal
lãs cinch vacals te do:
a, e, i, o, u, so.

Hás de cantar á veira do rio,
ó son d’as olinas do campo frolido...

Cornet deu a Paay Charinho
passarinho trobador.

Muy sem vergonha irey per u for
ora com graça de vós, mya senhor.

Dom Diniz, oh lavrador!
Encheu o reino de cantar d’amigo
as midonetes de louçã senhor.
Encheu o Tejo e o d’Entre-Douro-e-Minho,
o Alentejo, a Península, a Ocitânia e o Pireneus...
Oh, Pireneus! Prazer-pesar morrer cantor:
– quer’eu em maneira proençal
fazer agora esse cantar d’amor!

Afonso Estebanez

2 comentários:

  1. Meu grande Poeta!!!Lindooo seu jardim... tão poético, que tranquilidade traz pro coração, tenho um Ipê como este em meu jardim, ele floresce apenas uma vez ao ano,tem uma evolução diferenciada das demais plantas primeiro caem todas as folhas ficando tão somente um imenso galho seco surgindo bem devagar suas lindas flores nos galhos envelhecidos durando pouco essa beleza dando lugar a um imenso tapete de flores caidas até o seu envelhecimento e a espera de uma nova etapa de uma beleza que dura tão pouco... Parabéns meu primo por este cantinho tão sonhador!!!Beijosss Mjstael

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