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8 de mai. de 2009

SE NÃO FOSSE O LIRISMO...


Tela de Pino

SE NÃO FOSSE O LIRISMO...

Pois que farto de mim meu verso tem andado
os poemas me fazem para que me entendam!
Porque o lirismo de meus versos é extremado
componho versos para que me compreendam!

Nem sei porque o lirismo tem que ser julgado
se não há flor de que poemas se arrependam
se nem o amor por desamor me é condenado
e na paixão quantos mistérios se desvendam!

Falo aos gritos de mágoas e o luar me escuta
a alma vai à guerra e é meu amor quem luta
nem sei porque o lirismo infenso a tanta lida!

Meus versos sem lirismo é fado sem destino
como polens de amor no vento em desatino
sem as rosas que dão sentido à minha vida!...

Afonso Estebanez
(Dedicado ao poeta petropolitano
Sylvio Adalberto Nascimento – Presidente da
Academia Brasileira de Poesia)

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