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4 de mai. de 2009

O VERDE VALE DA MINHA CIDADE


É o ribeirão exausto procurando
no remansoso coração da tarde
silenciar-se de chegar cantando
ao verde vale da minha cidade...

Pernoita a lua atenta no telhado
das casas onde tênue claridade
revela o amor em pelo revelado
no verde vale da minha cidade...

A saudade se dói de andar à toa
no lado vago de minha saudade
de ver o trem sumindo na garoa
do verde vale da minha cidade...

Ha canteiros de rosas e jacintos
no caminho da vaga eternidade
da orla dos ribeiros não extintos
no verde vale da minha cidade...

A paz daqui é como eterno bem
para quem vive com a liberdade
de já não precisar de nada além
do verde vale da minha cidade...

Afonso Estebanez
(Dedicado à eminente professora cantagalense
Anabelle Loivos Considera C. Sangenis/UFRJ)

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