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28 de jun. de 2008

Uma canção para Mathëus


Tu vens do amor divino que te espelha
num concerto de cânticos que acalma
meus inquietos crepúsculos de estrelas
que adormeceram na constelação
da alma...

Vens do anjo mensageiro que me avisa
– o senhor ancestral de meu segredo –
que teu ser múltiplo me traz na brisa
o sangue em que percorres meu amor
sem medo...

Sabes de mim como do mar o vento
como sabe os destinos o horizonte
do barqueiro... De meu contentamento
de ser ilha onde sonha o meu infante
marinheiro...

Tu vens do lado claro de meu ser
como um sonho remido de criança...
Quantas e quantas eras me restei
vivendo por viver no itinerário

da esperança...

Mas veio da canção que não se cala
na flauta o que não fala é o que me diz
e o que me diz é feito do mais terno
amor do jeito eterno do meu lado
mais feliz...

(A. Estebanez )

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